1. Ao aproximar-se de um surdo-cego, deixe que ele perceba sua presença com um simples toque.
2. Qualquer que seja o meio de comunicação adotado faça-o gentilmente.
3. Combine com ele um sinal para que ele o identifique.
4. Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba. Se houver um método, conheça-o, mesmo que elementar.
5. Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil, ajude-o a aprender.
6. Tenha a certeza de que ele o percebe, e que você também o está percebendo.
7. Encoraje-o a usar a fala se conseguir, mesmo que ele saiba apenas algumas palavras, para os que têm resíduos auditivos.
8. Se houver outras pessoas presentes, avise-o quando for apropriado para ele falar.
9. Avise-o sempre do que o rodeia.
10. Informe-o sempre de quando você vai sair, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se não estiver, vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência. Coloque a mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.
11. Mantenha-se próximo dele para que ele se perceba sua presença.
12. Ao andar deixe-o apoiar-se no seu braço, nunca o empurre à sua frente.
13. Utilize sinais simples para avisá-lo da presença de escadas, uma porta ou um carro.
14. Um surdo-cego que esteja se apoiando no seu braço, perceberá de qualquer mudança do seu andar.
15. Seja cordial, exerça sua consideração e senso comum.
16. Escreva na palma da mão do surdo-cego.
a. Qualquer pessoa que saiba escrever letras maiúsculas pode fazê-lo na mão do indivíduo surdo-cego, além de traços, setas, números, para indicar a direção, e do número de pancadas na mão, que podem indicar quantidades.
b. Escreva só na área da palma da mão e não tente juntar as letras. Quando quiser passar a escrever números, faça um ponto, com o indicador, na base da palma de sua mão, isso lhe indicará que dali em diante virá um número.
Algumas características dos alunos surdocegos.
· Podem apresentar movimentos estereotipados;
· Não demonstram saber as funções dos objetos ou brinquedos;
· Podem rir e chorar sem causa aparente;
· Podem apresentar resistência ao contato físico;
· Movimentam os dedos e as mãos em frente aos olhos;
· Não se comunicam de maneira convencional;
· Tropeçam muito e batem nos móveis, objetos, etc;
· Gostam de ficar em locais com luminosidade;
· Podem não reagir aos sons.
Algumas orientações para professores:
ü Evite o toque de muitas mãos;
ü Planeje atividades funcionais para o aluno;
ü Não infantilize, considere sua idade cronológica;
ü Criar uma rotina previsível, com uma possível comunicação;
ü Estabelecer uma relação de confiança;
ü Respeitar o tempo de aceitação;
ü Desenvolver um diálogo não verbal, utilizando os movimentos da criança;
ü Utilizar as habilidades que o aluno apresentar;
ü Enfocar o processo de aprendizagem e não resultados;
ü Perceber suas intenções comunicativas;
ü Dar novo significado a objetos e pessoas.
ü Respeitar o tempo do aluno e não ser invasivo.
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